Posta a verdade à mesa
Há ainda muito em alcovas
Turbilhão de enganos
Escárnios santos da maldade
Da estação errada e atrevida
Minha amiga multifacetada
No seu íntimo pântano trapaceiro
Se permite à boca do homem
Mas, não num livro ordeiro
Muito menos às folhas da eternidade.
Ela escapa do poço escuro de lama
Meticuloso e maquiavélico
E perde-se na sonoridade
Vã, vasta, vil, vultosa, vaga
Para sair omitidamente mentirosa.
E das suas tribunas de direito
Ecoa como verdade.
Por Emerson Quaresma
PS: Um poema sobre um sentimento político da minha adolescência, mas que ainda revela a realidade das tribunas e tribunais.
Sensacional, companheiro! O Blog está mt bom, parabéns! =)
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