Milagre

"Olhar a orquídea é ter tempo para a vida, e reconhecer nela o milagre que nos permite caminhar todos os dias", Quaresma..

quinta-feira, 27 de maio de 2010

História e cultura afro-brasileira na sala de aula

O Brasil demorou muito para pedir desculpas a comunidade negra por conta de uma história que desmoraliza qualquer nação. Mas, somente pegar os holofotes para se desculpar não resolve uma dívida histórica do País, que chegou aonde chegou, graças a desgraça de muitos irmãos negros, migrantes europeus e nossos indígenas (dizimados pela arrogância do colonizador).

Os passos de reconhecimento da cultura afro-brasileira foram dados nesse mesmo governo que já pediu perdão pelos erros do nosso passado. Mas, esse mesmo governo precisa adotar de uma vez por todas, essa consciência de nação de diversidade desde a sala de aula. Dispositivos já existem para uma educação transversal, por meio da qual os nossos educadores podem ensinar além das vírgulas, o hiato que se tem nos livros sobre a real história e cultura dos africanos.

Aos amigos internautas informo que a importância da história e da cultura africana e afro-brasileira na sala de aula será debatida amanhã, a partir das 8h, no 1º Seminário Personalidades Negras do Estado do Amazonas. O encontro será realizado no auditório da Semed, localizado na rua Desembargador Mário Ypiranga Monteiro, 2549, na Vila Amazonas, bairro Nossa Senhora das Graças, em frente ao Detran-AM.

A representante do Ministério da Educação e Cultura (MEC), professora Joana Carmen, ativista social do movimento negro de Belém (PA), ministrará a palestra sobre a alteração sobre a Lei N 10.639/2003, sancionada pelo presidente da República, que torna obrigatória, nos ensinos fundamental e médio, aulas sobre História e Cultura Afro-Brasileira, a serem ministradas em todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e Historia do Brasil.

Às 16h serão entregues o Prêmio Personalidade Negra do Estado do Amazonas as pessoas que contribuíram com a causa afro-brasileira. O prêmio lembra personalidades negras do Amazonas como Nestor Nascimento, Mãe Zumira, Mãe Emilia.

Por Emerson Quaresma

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