Milagre

"Olhar a orquídea é ter tempo para a vida, e reconhecer nela o milagre que nos permite caminhar todos os dias", Quaresma..

quinta-feira, 30 de junho de 2011

SEXTA FILOSÓFICA

“Ciclo de Palestras: Filosofia e Mitologia”

A ACNA-Manaus (Associação Cultural Nova Acrópole de Manaus) realiza em parceria com a Livraria Valer o projeto SEXTA FILOSÓFICA, com o ciclo de palestras: Filosofia e Mitologia, composto de três conferências ministradas pela professora Kelly Aguiar, sempre às 19h, no Espaço Cultural da Livraria Valer (Av. Ramos Ferreira, 1195 – Centro). A participação é gratuita e aberta ao público em geral.

A SEXTA FILOSÓFICA consiste em uma palestra expositiva de uma hora de duração, seguida de 30 minutos para discussão. As palestras aproximam o público de ideias atemporais, que em muito contribuem para o desenvolvimento pessoal.

  Palestras do ciclo Filosofia e Mitologia:

·         “Os doze trabalhos de Hércules e o Mito do Heroi” (01/07)
·         “O Rei Arthur e o Mito da Eterna Procura” (05/08)
·         “O Anel dos Nibelungos e o Mito do Poder” (02/09)

O encontro da Mitologia que encerra realidades profundas e de valor para o ser humano e da filosofia, a qual nos permite ver o que há por trás das coisas – um enfoque perfeito para extrair dos mitos tudo que podem nos ensinar – é a proposta deste ciclo. A mitologia sempre fez parte dos estudos dos filósofos de todos os tempos, é o exercício por excelência para o desenvolvimento da inteligência, uma vez que os mitos falam ao discernimento (inteligere) e não à razão.
Em julho, Os doze trabalhos de Hércules e o Mito do Heroi  mostra o valor formativo das provas, oportunidades de aprendizado que na história se apresentam por 12 provas a serem vencidas pelo heroi. Em agosto, “O Rei Arthur e o Mito da Eterna Procura” conta-nos sobre um grupo de cavaleiros que devolvem a paz a um reino quando encontram o graal, um cálice sagrado - a história fala do homem que encontra a si mesmo e traz conhecimentos  valorosos sobre como podemos fazer esta mesma façanha. Por fim, “O Anel dos Nibelungos e o Mito do Poder” aborda a história do heroi Sigfrid, o qual tinha a missão de guardar um poderoso anel que tinha a propriedade de possuir aqueles que o possuiam - a história que inspirou O Senhor dos Aneis ensina sobre como ter as coisas sem ser tido por elas.
Palestrante: Kelly Aguiar diretora de Nova Acrópole em Manaus, ministra aulas de filosofia e cursos voltados para o desenvolvimento humano em várias capitais e em Nova Acrópole – uma organização internacional não lucrativa, que há 53 anos  promove uma cultura ativa, que desperta as capacidades do homem e promove  o resgate de valores atemporais, através da filosofia.
  A Nova Acrópole harmoniza princípios de união e colaboração para além de todas as diferenças culturais, sociais ou religiosas. Seus membros e simpatizantes participam ativamente na vida social, docente e profissional das distintas comunidades, por intermédio do voluntariado de seus integrantes.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"A cidade perdida dos meninos-peixes", mais uma obra de Zé Maria Pinto

       Depois de meses, um suspiro, um tempo vago, mente limpa e despreocupada. É assim que reabro as postagem neste blog, que para minha surpresa já está com mais de oito mil acessos, mesmo sem movimentá-lo por mais de três meses. A nova postagem é mais um convite aos amantes da nossa literatura regional. É para o lançamento do livro "A cidade perdida dos meninos-peixes".


Segue o release:

A Editora Valer e a Livraria Saraiva MegaStore realizam no próximo dia 18 de junho mais um Encontro com a Palavra. Na ocasião será lançado o livro A cidade perdida dos meninos-peixes, do escritor Zemaria Pinto, que conversará com o público presente sobre o conteúdo de seu livro. O evento acontecerá às 16h na Livraria Saraiva MegaStore do Manauara Shopping, situada na Av. Mário Ypiranga Monteiro (antiga Recife), 1300 – Adrianópolis.

Antes do homem, o macaco. Antes do macaco, o peixe. Antes da terra, a água. Se nos fosse permitido viajar ao passado, essa seria a sequência que observaríamos: um planeta coberto de água, com uma vida totalmente submersa. Mas isso aconteceu há bilhões de anos. O planeta transformou-se e, apesar de ser coberto ainda, em sua maior parte, por água, chama-se Terra. A explicação é muito simples: é na terra que vive a humana gente, que, afinal, manda e desmanda no planeta.
Em seu décimo livro, A Cidade perdida dos meninos-peixes, Zemaria Pinto expõe de forma reflexiva a narrativa da lenda do povo-água que por sua vez era possuidora da lenda do povo-terra com “atualizações” do mundo moderno. Dessa forma o autor faz uma crítica da realidade contemporânea, ao apresentar a crise do mundo em seus aspectos ambientais e sociais. Em uma passagem da obra, Zemaria apresenta o cenário em que desenrola a narrativa.
Mas essa não é uma regra absoluta. Na imensidão do mar-oceano ou nas profundezas dos grandes rios existem vestígios de antigas civilizações que não migraram para a terra, mas cumpriram ali todos os estágios da evolução. São cidades inteiras que se desenvolveram sob as águas, dando motivos para muitas histórias, que, de tão repetidas e transformadas, tornaram-se lendas. No Amazonas, por exemplo, a Iara é uma dessas lendas: uma bela moça, que em noites de luar emerge para encantar os pescadores, levando-os para seu reino, no fundo dos rios. O boto conquistador é um rapaz que freqüenta as festas no interior e, após seduzir as mocinhas ingênuas, desaparece nas águas escuras dos rios amazônicos. Essas lendas fundamentam-se em casos que são passados segundo uma tradição oral, que se renova sempre e sempre.

Sobre o autor
Ensaísta, dramaturgo e poeta, Zemaria Pinto é professor de Teoria da Literatura e de Literatura Brasileira. Além de inúmeras palestras sobre literatura, tem ministrado oficinas e cursos, com destaque para a poesia. Tem dez livros publicados: três de poemas (Fragmentos de silêncio – 1995, Música para surdos – 2001), um de haicais (Dabacuri – 2004); uma peça de teatro (Nós, Medéia – 2003), dois de ensaios para o vestibular (em 2000 e 2001, em parceria com o professor Marcos Frederico Krüger), organização de poemas de Octávio Sarmento (A Uiara & outros poemas – 2007) e um de teoria literária (O texto nu – 2009), além do recém-lançado ensaio O conto no Amazonas – 2011. Próximos lançamentos: O beija-flor e o gavião (juvenil), Viagens na casa do meu avô (infantil), Ensaios ligeiros (artigos), Drops de pimenta (contos), Lira da madrugada (ensaio). Peças de teatro: Papai cumpriu sua missão, Diante da justiça e O beija-flor e o gavião (encenadas); Nós, Medéia, A cidade perdida dos meninos-peixes (versão para o palco), Otelo solo e Cenas da vida banal (inéditas). Membro da Academia Amazonense de Letras, Zemaria Pinto mantém os blogs: O Fingidor (http://ofingidor2008.blogspot.com), Poesia na Alcova (http://poesianaalcova.blogspot.com) e Palavra do Fingidor (http://palavradofingidor.blogspot.com), divulgando a literatura produzida no Amazonas.

Pesquisar este blog

Páginas