Manaus, 22 de novembro de 2005
O poema é o meu carma
(se é que isso cá existe).
Nas letras trabalho meu dia
Com flores metaforicamente
E com as rimas tenho a calma –
Calmaria para o dia-a-dia –
E me inspiro em margaridas
Rosas rubras e flores da alma
Que escorrem no branco papel
Suas pétalas em cachoeiras frias
No entanto a caminhada é dura
E larga fere os meus pés livres.
Carrego nos ombros montanhas
Ou o mundo que cai sobres às costas.
Assim a métrica perde a linha
Desalinha, alinha, embola...
Mas as linhas tortas não me afogam
Nesse doce riacho das palavras.
Seu banzeiro é minha poesia
Meu poema tem a força da pororoca.
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