Milagre

"Olhar a orquídea é ter tempo para a vida, e reconhecer nela o milagre que nos permite caminhar todos os dias", Quaresma..

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Juventude, políticas públicas virtuais...


          
Poucos políticos apresentam propostas de Políticas Públicas voltadas para a JUVENTUDE. Uma massa de mais de 700 mil no Amazonas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trabalhar com a JUVENTUDE é difícil, do ponto de vista da falta de estrutura para mobilizar, articular e fazer acontecer.

           É claro que, mobilizar JUVENTUDE parece ser mais difícil, por parecer que faltam motivos para isso. Na verdade, não faltam motivos, esses têm de sobra. Na verdade, precisamos fazer a mobilização no sentido de acordar a JUVENTUDE de um sono imposto pelo sistema.

          Pareço até está entrando num discurso de quem viveu a ditadura, mas isso é nada mais que a necessidade de mostrar que vivemos hoje uma ditadura diferente, velada. A sociedade ainda vive os resquícios do sistema de curral, tendo seus olhares voltados apenas para o que lhe mostram.

          A JUVENTUDE que poderia ajudar a mudar essa realidade está também preocupada com o seu primeiro emprego ou como se vestir para a balada da noite. Discutir políticas públicas parece ser perda de tempo num mundo de pão e circo, e de preocupações do dia seguinte.

         Mas, não parar para dizer o que pensa e o que precisa nesse mundo de cão, é não se permitir um novo passo na construção de um dia bom. O período de campanha eleitoral parece ser uma temporada para estratégias rasteiras e de um bando de infelizes dizendo “votem em mim”.

          Penso que a JUVENTUDE pode fazer DIFERENTE. Olhar essa estação como uma oportunidade de lutar por um momento novo, bom, sem muita utopia. Participar do processo é a nossa oportunidade de COMPROMISSAR os senhores políticos com as questões que nos preocupam.

         Vejo que não temos mais motivos de ir às ruas e promover quebra-quebra por um mundo melhor. Temos hoje instrumentos para brigar por isso. O momento é de buscar o DIÁLOGO com quem pode resolver. E se não tem interesse, o descartamos. Se não tem recurso, o ajudamos a encontrar.

         O mais importante é participar do processo como protagonista, e não somente como massa de manobra, de pessoas descompromissadas. É claro que, a luta não acaba no aperto de mão. Ela continua na cobrança, no monitoramento e na vigilância para que a luta valha a pena.

         Penso que devemos caminhar nesse sentido, e desta forma garantirmos o direito de participar da construção das políticas públicas, para que elas sejam reais, e não apenas promessas virtuais.


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